segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Empresários mantêm otimismo com economia brasileira

(30/01/2011) - A expectativa dos empresários brasileiros com relação à economia do País se mantém estável há três meses. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), divulgado na semana passada pela CNI - Confederação Nacional da Indústria, atingiu 62 pontos em janeiro, idêntica pontuação de novembro e apenas 0,5 ponto superior a dezembro, quando atingira 61,5 pontos.
Comparativamente a janeiro de 2010, quando o ICEI atingiu 68,7 pontos, houve declínio de 6,7 pontos no otimismo do empresariado da indústria, embora permaneça significativamente alto.
Por regiões, os empresários do Nordeste e do Centro-Oeste são os mais otimistas, com indicadores de 65,2 e 64,7 pontos, respectivamente, mas os indicadores cresceram mais, com 1,6 ponto adicional sobre dezembro, entre os empresários do Sul.
Por setores, as expectativas mais positivas em janeiro sobre o desempenho da economia ficaram com os empresários de edição e impressão, com 64,8 pontos, e refino de petróleo e de equipamentos hospitalares e de precisão, com 64,4 pontos. Por porte de empresa, as grandes registram em janeiro o maior ICEI, com 63,5 pontos.
As expectativas do empresário sobre o comportamento da economia e o desempenho da sua empresa nos próximos seis meses aumentaram em janeiro frente a dezembro, assinalando, respectivamente, 61,4 pontos (0,7 ponto acima de dezembro) e 67,5 pontos (1,1 ponto mais).
A pesquisa da CNI foi realizada entre 3 e 20 de janeiro junto a 1.893 empresas, das quais 1.053 pequenas, 582 de médio porte e 258 grandes
Usinagem Brasil

IMPORTAÇÃO DE PRODUTOS DE ALTA E MÉDIA TECNOLOGIA QUASE TRIPLICA EM SEIS ANOS

A indústria brasileira perde espaço em ritmo acelerado para produtos importados nos setores mais dinâmicos da economia nacional. Nos últimos seis anos, quase triplicou a importação de produtos do chamado grupo de média- alta tecnologia, que inclui de veículos automotores e outros equipamentos de transporte a eletroeletrônicos, máquinas e equipamentos.
Um levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), entregue há cerca de duas semanas ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, mostra que o consumo desses itens deu um salto de 76% entre 2004 e 2010, mas a produção local cresceu só 40%. E a diferença foi suprida por importações, cujo crescimento atingiu 177% nos seis anos.
A situação é agravada pelo desempenho no grupo de produtos de alta tecnologia, que em boa parte já é dominado pelos importados. No entanto, o diagnóstico acaba sendo dificultado pelos produtos de menor intensidade tecnológica, cujo quadro ainda favorável puxa para baixo a média da participação de importados no consumo global de industrializados.
"Todo mundo fala que a indústria está indo bem, mas precisa ver de qual indústria está se falando", diz o presidente da Abimaq, Luiz Aubert Neto.
O real valorizado encarece as exportações ao mesmo tempo em que torna as importações mais baratas. Com os custos da produção pressionados para cima pela carga tributária, logística, energia e mão de obra, entre outros fatores que compõem o chamado custo Brasil, as empresas alegam não ter como competir com os importados. Para manter parte do mercado, os fabricantes locais importam componentes e até produtos totalmente fabricados no exterior.
Para especialistas, é prematuro dizer que o País passa por um processo de desindustrialização generalizado. Nos setores considerados de baixa tecnologia, que incluem os segmentos mais intensivos em mão de obra, como alimentos e bebidas, calçados, têxtil e vestuário, na média, a participação de importados no consumo passou de 3% em 2004, para 5,8% no ano passado. É pouco se comparado com a evolução no grupo de média -alta tecnologia, em que os estrangeiros dobraram a sua fatia, de 14,9% para 30,6% do total.
A situação não é tão tranquila para o grupo de média -baixa intensidade tecnológica, entre os quais estão produtos de metal, metalurgia básica, borracha e plástico. Em seis anos, a parcela dos importados no consumo cresceu de 7,1% para 16,9%.
Problemas. Mas nada se compara aos produtos de alta tecnologia, como químicos, material eletrônico e equipamentos médico-hospitalar e de comunicação, em que a produção não acompanha nem de longe o crescimento do consumo.
A fatia dos estrangeiros chegou a 36,9%, ante 24,6% em 2004. A importação de equipamento médico-hospitalar cresceu 268% e hoje responde por 65,5% do consumo brasileiro.
"Os setores de média-alta e alta tecnologia estão sendo desindustrializados", afirma o diretor do Departamento de Competitividade, Economia e Estatística da Abimaq, Mário Bernardini, responsável pelo estudo.
Para ele, a situação é dramática porque a perda de competitividade faz com que as empresas deixem de ganhar dinheiro, pois têm de baixar seus preços para competir com os importados. O que à primeira vista parece favorecer o consumidor. "A questão é que, baixando o lucro, a empresa não tem dinheiro para investir e vai ter de importar ou fechar as portas", frisa Bernardini.
Um exemplo é o da indústria de material eletrônico, em que a importação dobrou em seis anos e já responde por 56% do consumo brasileiro. A taxa média de investimento em seis anos foi de apenas 3,8% da receita líquida, quando deveria ser acima de 5%.
"Com uma rentabilidade baixíssima e sentindo que o preço de venda tem chance de cair ainda mais, quem vai querer se arriscar a investir? É preciso ter retorno para haver investimento", diz o presidente da Câmara Setorial de Ferramentaria e Modelação da Abimaq, Alexandre Fix.
Fonte: O Estado de S. Paulo – Paraná Online – Porto Gente – Jornal do Commercio

Indústria de Caxias do Sul crescerá 10% este ano

(30/01/2011) - Segundo maior pólo metal-mecânico do País, concentrando mais de 6 mil indústrias, a região de Caxias do Sul deve crescer cerca de 10% em 2010, segundo Getúlio Fonseca, presidente do Simecs - Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul, entidade que representa 2.600 indústrias.
Após queda de 11% em 2009, devido à crise internacional, a indústria local registrou faturamento de R$ 17 bilhões em 2010. O montante é significativo, representando mais de 30% de acréscimo sobre o faturamento obtido em 2009 (R$ 13 bilhões), superando inclusive o desempenho obtido em 2008 em 15%. Para o presidente do sindicato, a alíquota zero para o IPI, a boa safra agrícola e a retomada nas exportações contribuíram para os bons resultados.
O pólo regional é formado por empresas do setor automotivo, eletroeletrônico e metal-mecânico, que inclui o segmento de moldes e matrizes. A grande maioria das empresas da Serra Gaúcha (17 municípios) é formada por empresas de pequeno e médio portes (97%), mas a região também é sede de grandes empresas nacionais, como Randon, Agrale, Marcopolo e Suspensys. Das 2.600 empresas representadas pelo Simecs, 2.200 têm sede em Caxias do Sul. No total, a indústria responde por mais de 50% dos empregos formais da região (58 mil empregos, sendo 46 mil em Caxias).
CAXIAS DO SUL - Terceira maior cidade do Rio Grande do Sul em termos de PIB (Produto Interno Bruto), atrás de Porto Alegre e Canoas, Caxias do Sul registrou volume de R$ 11.716.487 em 2008, respondendo por 5,87% do PIB gaúcho. Ainda segundo dados de 2008, com 408 mil habitantes, a cidade contava com PIB per capita bem acima da média nacional, de R$ 28.868.
Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, de janeiro a novembro de 2010, a balança comercial de Caxias do Sul apresentou saldo positivo de R$ 285 milhões. As exportações somaram R$ 777 milhões contra importações de R$ 490 milhões.
O setor de moldes e matrizes de região, que disputa com Joinville a posição de segundo maior pólo ferramenteiro do Brasil, conta com representativo número de empresas de pequeno, médio e grande portes. 260 ferramentarias, que empregam cerca de 2 mil funcionários, são associadas ao Simecs.
Usinagem Brasil

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A briga entre a máquina nacional e a importada

Uma bomba hidráulica, cujo preço no exterior fica em torno de US$ 1 mil, mas chega ao Brasil por US$ 250 se importada da China, é o exemplo citado por José Velloso, vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) para justificar o desconforto da indústria nacional em relação à concorrência dos importados.
Essa situação, como afirma, se agravou com a desvalorização cambial e a maior agressividade dos concorrentes chineses, acusados por Velloso de triangulação, prática pela qual os produtos fazem escala em outro país antes de entrar nos portos brasileiros. Com isso, driblam tarifas antidumping.
A intensificação de ações contra essas práticas desleais é uma promessa da nova equipe do ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), reafirmada esta semana, que a Abimaq espera sejam acompanhadas de outras medidas.
Entre elas a extensão do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) do BNDES, pelo qual a compra de máquinas conta com juro subsidiado.
Já a Associação Brasileira dos Importadores de Máquinas e Equipamentos Industriais (Abimei) reivindica participar das decisões sobre os itens importados que podem ser beneficiados tarifariamente pela falta de similares nacionais.
Ao mesmo tempo, quer impedir que a proteção ao produto nacional se dê via aumento da tributação dos importados. "Impostos maiores seriam um "tiro no pé", argumenta Daniel Dias de Carvalho, diretor financeiro da Abimei, lembrando que muitos sócios da própria Abimaq são também importadores de máquinas.
Caberá ao titular do MDIC, o economista Fernando Pimentel, encontrar a solução conciliatória entre as medidas de apoio à indústria de bens de capital, e a consequente substituição de itens importados por produtos nacionais. O combate ao vilão, contudo, precisa ser feito muito cuidadosamente para que não se acabe atingindo também o mocinho.
É que, como lembra Dias de Carvalho, da Abimei, em muitos casos, os fabricantes nacionais não têm escala suficiente de fabricação para atender, com rapidez, os clientes nacionais.
Fonte: Brasil Econômico

Pesquisas mostram otimismo com cautela na indústria

Duas pesquisas divulgadas ontem mostram que o empresário brasileiro está confiante neste início do governo Dilma Rousseff. A Sondagem da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrou que a expectativa é otimista, até mesmo para o setor externo, embora os empresários já estejam aguardando um ritmo menos intenso de crescimento da atividade do que em 2010.
O Sensor Fiesp (da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), que mede as perspectivas dos empresários para alguns setores da economia, voltou a crescer este mês. O indicador passou de 47 pontos em dezembro para 50,2 pontos em janeiro. Números acima de 50 são positivos.
A Sondagem Industrial realizada pela CNI com 1.518 empresas, mostra que a expectativa sobre a demanda nos próximos seis meses subiu para 58,1 pontos em janeiro, ante 55,2 em dezembro. O nível revela otimismo, por estar acima dos 50 pontos, mas a CNI observa que esse indicador era de 62,9 pontos em janeiro de 2009.
A percepção do industrial não é desfavorável, até mesmo sobre a evolução da economia mundial. O indicador sobre a quantidade exportada ainda está na linha negativa, mas subiu de 48,3 para 49 pontos. O empresário também espera comprar mais matéria prima no próximo semestre para atender ao aumento de produção. O indicador subiu de 53,6 em dezembro para 56,8 pontos, mas ficou abaixo dos 59,8 pontos registrados em janeiro de 2010.
Na contratação de mão de obra, a expectativa ficou estável, em 53,2 pontos ante 53,9 na última apuração em setembro de 2010. Segundo o economista da CNI, Renato da Fonseca, dados apurados sobre o que se passou na indústria no fim do ano passado, como o indicador do uso de capacidade instalada, que em dezembro ficou em 48,2 pontos, "abaixo do usual" de 50 pontos, mostram que o ritmo de crescimento da economia será mais fraco sobre 2010.
Segundo ele, a sondagem "mede a tendência de como se comportou a economia e dá um sinal sobre as expectativas para os próximos seis meses. As expectativas ainda são de crescimento, mas há sinais de que o industrial vai ter um pouco mais de cautela na contratação e nas exportações."
A Fiesp, por sua vez, avaliou que os números da sua pesquisa devem ser vistos como um sinal de alerta. Isso porque, com exceção de investimentos, que segue forte, com 58,3 pontos, os demais componentes do índice estão abaixo ou em cima do limite aceitável.
No caso dos aportes, o diretor do departamento de pesquisas e estudos econômicos da Fiesp, Paulo Francini, acredita que o volume significativo corresponde a uma estratégia das empresas diante do avanço dos produtos importados. Ao recuar de 51,5 pontos para 50,1 pontos na passagem mensal, o emprego dá sinais de estabilidade, argumentou Francini.
Já estoque e vendas seguem em um patamar insatisfatório, mas já apresentam melhora em relação ao mês anterior. O resultado das vendas saltou de 42,9 pontos para 48,1. O estoque, por sua vez, foi de 42 pontos para 46,8 pontos.
Fonte: Valor Econômico

Fiesp estima crescimento de 4,5% para o setor em 2011

Depois de registrar avanço de 9,9% em 2010, a indústria paulista de transformação deve crescer em torno de 4,5% em 2011. Embora abaixo do resultado apurado no ano passado, a estimativa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) pode ser considerada positiva, porque 2010 foi um ano atípico para o setor, com a produção voltando a ganhar fôlego após as perdas decorrentes da crise financeira mundial em 2009.
"Os números do ano passado são satisfatórios. Mostram que tivemos boa recuperação sobre o ano anterior. É lógico que a base baixa de comparação permitia expansão perto de dois dígitos", disse Paulo Francini, diretor da entidade. O crescimento de 9,9% veio em linha com a expectativa da entidade, que projetava alta de 10%. Trata-se da maior taxa desde 2004, quando o indicador saltou 13,2%.
A Fiesp também divulgou os números de novembro e dezembro. Na série com ajuste sazonal, o índice subiu 1,3% e 0,4%, respectivamente. Esse desempenho foi suficiente para a indústria superar pela primeira vez o nível de atividade apurado no período pré-crise.
Apesar das perspectivas favoráveis para 2011, Francini avaliou que pairam muitas dúvidas sobre o comportamento da economia nacional nos próximos meses, sobretudo em relação aos preços das commodities e à evolução da taxa de câmbio, que influencia a produção doméstica e o volume de itens importados.
Fonte: Valor Econômico

DESEMPREGO CAI A 5,3% E ATINGE MENOR MARCA DESDE 2002

Graças ao acelerado crescimento econômico em 2010, a taxa de desemprego cedeu, em dezembro, para 5,3%.
É a menor marca da pesquisa do IBGE, iniciada em 2002, e se aproxima do nível considerado internacionalmente como o de pleno emprego, na casa dos 5%. Para economistas, porém, o mercado de trabalho das maiores metrópoles do país ainda está distante de tal condição.
Isso porque ainda persistem um elevado grau de informalidade -embora em declínio- e fortes discrepâncias regionais, setoriais e por faixas da população.
"Não dá para falar em pleno emprego com as distâncias entre as regiões [em Salvador, a taxa média de 2010 ficou em 11%; em Porto Alegre, fechou em 4,5%]", disse Cimar Azeredo Pereira, gerente da pesquisa do IBGE.
Diante do cenário positivo, porém, a taxa de desemprego caiu de 8,1% em 2009 para 6,7% em 2010 -também a menor desde 2003; a formalização chegou a taxa recorde de 46,3% das pessoas ocupadas; o rendimento cresceu 3,8% na média anual e alcançou o maior valor da série do IBGE (R$ 1.490,61).
Mas o ambiente de crescimento suscita preocupações. Para economistas, o crescimento de 7,5% na massa salarial (rendimento médio multiplicado pelo número de pessoas ocupadas) em 2010 e a situação confortável de emprego dificultam o controle da inflação.
Tal cenário levará o BC a aumentar mais os juros ou o governo a apertar os gastos a fim de frear o consumo.
Thaís Marzola Zara, da Rosenberg & Associados, já prevê uma alta maior da Selic (taxa básica de juros). Elevou a projeção de alta da taxa de 1,5 ponto (0,5 ponto na reunião do Copom neste mês) para 2,5 pontos. Já a LCA manteve a estimativa de 1,5 ponto -já com a alta do mês, a taxa está em 11,25% ao ano.
Fonte: Folha de S. Paulo

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Concórdia lidera geração de emprego proporcional entre as maiores cidades de SC. Joinville foi a que mais criou vagas em 2010

Cruzamento de dados realizado pelo Noticenter revela que, das 30 maiores cidades de Santa Catarina, Concórdia foi a que mais gerou empregos proporcionalmente à sua população em 2010. Para cada mil habitantes do município da região Oeste, foram criadas 35,74 vagas de trabalho. A segunda colocação ficou com Rio do Sul, que alcançou índice semelhante (35,24). Jaraguá do Sul figura no terceiro lugar, com 30,28 novos empregos para cada mil habitantes. Blumenau (25,34), Joinville (21,81) e Florianópolis (20,38) ocupam, respectivamente, a sétima, 11ª e 15ª posições (veja a classificação geral na tabela ao lado).
Os números do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), divulgados semana passada, mostram que a economia de Santa Catarina tem bons motivos para comemorar. O Estado criou, em 2010, 111.724 empregos, uma marca histórica. A Indústria de Transformação segue líder na geração de vagas. No ano passado foram 40.331 novos postos, cerca de 36% do total. O setor de Serviços aparece na sequência, com 32.163 empregos (28,8%), seguido do Comércio, que gerou 29.298 vagas (26,2%).
Para o secretário da Assistência Social, Trabalho e Habitação, Serafim Venzon, os resultados mostram a pujança da economia catarinense. “Com o apoio do empresariado e a qualificação de mão-de-obra, Santa Catarina continuará no rumo certo”, diz.

JOINVILLE LIDERA RANKING GERAL
Como já era de se esperar, as três maiores cidades de Santa Catarina lideraram a geração de empregos em Santa Catarina em 2010. Joinville foi a única que superou a barreira das dez mil vagas criadas: 11.237. Florianópolis foi a segunda colocada, com 8.583 novos empregos, seguida por Blumenau, que contabilizou 7.837 vagas. Criciúma (4.851) e Chapecó (4.753) completam o Top 5.

ÁGUAS DE CHAPECÓ CONTABILIZA O MAIOR DÉFICIT
Das 293 cidades catarinenses, 31 registraram saldo negativo na geração de empregos. Entre elas estão Rio Negrinho, que conta com 40 mil habitantes (-544 vagas), e Joaçaba, que possui 27 mil moradores (-165 vagas). A maior baixa, no entanto, foi de Águas de Chapecó. O pequeno município da região Oeste, de pouco mais de seis mil habitantes, ficou com um déficit de 934 vagas no ano passado.

SANTA ROSA DE LIMA ESTÁVEL: SALDO ZERO
Os números do MTE revelam um fato curioso. O município de Santa Rosa de Lima, no Sul do Estado, que possui em torno de dois mil habitantes, encerrou o ano de 2010 com o mesmo número de empregos que registrou em 2009. O número de contratações foi igual ao de demissões, o que resultou num saldo zero.
CONFIRA O DESEMPENHO DA SUA CIDADE
O Noticenter preparou uma planilha com o número
de vagas criadas em 2010 de todos os 293 municípios
catarinenses. Você pode analisar a lista dos campeões
de empregos por quantidade ou proporcionalmente ao
número de habitantes. Para fazer o download do arquivo,
basta clicar no botão abaixo: (Arquivo em Excel)

AS 10 CIDADES QUE MAIS CRIARAM VAGAS PROPORCIONALMENTE AO Nº DE HABITANTES
Pos.
Município
Nº de hab.*
Saldo de vagas**
Vagas criadas
(p/ mil hab)
1
Morro Grande
2.890
703
243,25
2
Guatambú
4.675
325
69,52
3
Braço do Trombudo
3.457
214
61,90
4
Nova Trento
12.179
663
54,44
5
Massaranduba
14.668
646
44,04
6
Botuverá
4.468
190
42,52
7
Urussanga
20.222
855
42,28
8
Lindóia do Sul
4.642
195
42,01
9
Araquari
24.814
1.032
41,59
10
Trombudo Central
6.554
263
40,13
*Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Censo 2010
**Diferença entre contratações e demissões
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego


AS 10 CIDADES CATARINENSES QUE
MAIS CRIARAM EMPREGOS EM 2010
Pos.
Cidade
Saldo de
vagas*
1
Joinville
11.237
2
Florianópolis
8.583
3
Blumenau
7.837
4
Criciúma
4.851
5
Chapecó
4.753
6
Jaraguá do Sul
4.350
7
Itajaí
3.996
8
Palhoça
3.783
9
São José
3.193
10
Brusque
2.655
*Diferença entre contratações e demissões
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego


A GERAÇÃO DE EMPREGOS EM SANTA
CATARINA POR ATIVIDADE - 2010
Atividade
Nº de vagas
criadas
Extrativa mineral
282
Indústria de transformação
40.331
Serviço Ind. Utilid. Pública
428
Construção Civil
8.728
Comércio
29.298
Serviços
32.163
Administração pública
704
Agricultura
-210
TOTAL
111.724
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego